Gestão de riscos financeiros: como diminuir os prejuízos

Embora nenhum empresário deseje que isso aconteça, toda empresa está sujeita a ter prejuízos. Por essa razão, evitar situações de risco ou minimizar seus efeitos é uma das principais funções de um bom administrador e pode fazer toda a diferença para o seu negócio.

Por isso, no post de hoje, falaremos sobre as diferentes modalidade de riscos a que uma empresa está sujeita e como trabalhar para evitá-los.

Além disso, falaremos sobre como a conciliação automática de cartões é uma solução incrivelmente prática para controlar o fluxo de caixa e fazer a gestão de riscos financeiros da sua empresa.

Boa leitura!

Conhecendo os riscos financeiros

Riscos financeiros existem tanto em função de fatores internos, como a má gestão de caixa, quanto de fatores externos, como crises econômicas. Em outras palavras, esses riscos estão relacionados às incertezas que afetam as operações financeiras de uma empresa.

De um modo geral, os riscos financeiros são divididos e compreendidos da seguinte forma.

  • Risco de mercado: relativos à possibilidade de perdas em função de variações em preços e cotações.
  • Risco de liquidez: relacionado à impossibilidade da empresa em arcar com os compromissos financeiros assumidos. A má gestão dos prazos pode fazer com que falte dinheiro para o pagamento de contas, por exemplo.
  • Risco de crédito: referente à possibilidade do credor receber com atraso um pagamento que lhe é devido ou não receber. Pode acontecer com empresas que realizam vendas à prazo;
  • Risco operacional: pode ser ocasionado, por exemplo, por falha humana, de sistemas ou equipamentos. Geralmente, o tipo mais difícil de se prever.

Fazendo a gestão de riscos financeiros

A gestão é um processo que envolve diferentes etapas, todas interdependentes. O objetivo não é apenas calcular possíveis danos, mas principalmente definir ações para evitar que eles aconteçam. Vamos às etapas comuns:

1. Análise de riscos

Uma vez conhecidos, os riscos devem ser avaliados. Essa avaliação consiste no cálculo da probabilidade de ocorrência de um problema e seu consequente prejuízo. É uma etapa importante para que se saiba a quais perigos a empresa está mais sujeita, podendo, dessa forma, classificá-los devidamente.

2. Definição de prioridades

Depois de feita a análise, a empresa deve definir quais riscos devem ser priorizados. Novamente, essa escolha é feita com base no cálculo da probabilidade de ocorrência de cada um deles. O risco com maior probabilidade de ocorrência deve ser priorizado no momento da adoção de medidas preventivas.

3. Planejamento de medidas

Levantados os riscos, devem ser levadas em consideração todas as medidas preventivas a serem adotadas frente a cada situação. Aqui entram todas as ações que possam evitar o problema ou minimizar seus impactos.

4. Monitoramento de riscos

Por fim, mas não menos importante, monitorar os riscos é fundamental para identificar mudanças de panorama e novos problemas e, assim, adotar as medidas corretivas que forem necessárias.

É bom ter em mente que os fatores internos e externos são variáveis e, por essa razão, precisam ser constantemente acompanhados e reavaliados para que todo o processo de gestão de riscos seja bem-sucedido.

Fazendo a gestão dos riscos na prática

Segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), de janeiro a setembro de 2018, cartões de crédito, débito e pré-pagos movimentaram R$ 1, 11 tri na economia brasileira, o que representa um aumento de 14% em relação a 2017. São R$ 4,7 bi de transações realizadas por esses meios de pagamento.

Muita coisa não é mesmo? Um volume tão grande de transações gera um número igualmente absurdo de informações para checar. Afinal, cada maquininha tem uma taxa diferente, e deposita os valores devidos a sua empresa em uma data diferente.

Isso porque ainda nem falamos de antecipações de recebíveis. Em empresas com grande volumes de transações, é bem comum que parte delas ocorram em cima de compras que venham a ser canceladas (chargeback). Quando isso ocorre, a valor já recebido fica comprometido com a adquirente, que desconta o valor devido sobre recebíveis futuros.

Como controlar tudo isso e evitar prejuízos?

Conciliação automática de cartões

Trata-se de uma das formas mais eficientes de controlar o fluxo de recebíveis da sua empresa e também realizar a gestão de riscos financeiros.

A conciliação automática nada mais é que um sistema computadorizado, acessível pela internet via PC ou smartphone, que reúne todas as informações de compras realizadas em seu varejo, concilia com as informações das adquirentes (Cielo, getnet, Pagseguro, etc) e confere se todos os valores devidos foram depositados na conta da sua empresa.

Isso permite a redução dos riscos operacionais, mencionados logo no início do artigo, uma vez que elimina a possibilidade de falha humana na checagem manual desses valores. Os sistemas de conciliação também permitem reduzir os riscos financeiros do seu negócio, pois controlam tudo o que sua empresa tem a receber, de modo que você não vire o mês, ou mesmo o trimestre, com dinheiro devido mas não recebido.

Além disso, esses sistemas permitem reduzir riscos de liquidez, pois fazem o controle dos recebíveis e dos cancelamentos de compra (chargebacks), permitindo ter uma projeção de fluxo de caixa mais segura e reduzindo as taxas de cancelamento e de eventuais fraudes.

Quer saber mais sobre como a conciliação de cartões pode ajudar na gestão de riscos financeiros do seu negócio? Preparamos um material para te ajudar. Basta clicar no link e seguir para a leitura!

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