A sociedade moderna realmente inovou as formas de pagamento! Uma das mais recentes novidades é o Pix, que é gratuito para pessoas físicas.
Mas será que ele substituirá definitivamente o cartão de crédito/débito ou o voucher? Não é o que parece. As empresas precisam analisar o que é mais vantajoso para seus negócios, considerando, naturalmente, o valor das taxas de cartão e do Pix.
Vamos fazer uma breve análise sobre o assunto. Acompanhe nosso post até o final e descubra o que pode ser melhor para seu negócio!
O Pix e cartões nas empresas
Para as empresas aceitarem Pix, elas precisam pedir uma chave no banco em que têm conta. Essa chave funciona como um código que serve para identificar essa conta.
Para que recebam por meio do sistema, os clientes fazem uma transferência direcionada à chave da empresa ou o varejista pode gerar um QR Code (no app ou no site da instituição financeira). O cliente realiza a leitura do QR Code no celular e aparecerá a transação para que ele valide.
O QR Code pode ser dinâmico ou fixo. A emissão do fixo ocorre apenas uma vez e é recomendada para serviços/produtos específicos, cujos preços não se alterem. O dinâmico é gerado para transações mais específicas.
A geração dos QR Codes também será usada nas maquininhas de cartão, mas ainda não se sabe os custos que terão para as empresas. Nas máquinas, a segurança será maior, pois não há possibilidades de fraude ou clonagem do código. O varejista não terá, na maquininha, o trabalho de impressão, troca ou geração do código. A certeza é que a empresa receberá tanto nos cartões de crédito e débito quanto no Pix.
As taxas de cartão e de Pix
De acordo com o Banco Central, as instituições financeiras em que as empresas têm conta cobram uma taxa pela utilização do Pix. Mas isso está condicionado ao nível de relacionamento que o banco tem com o cliente.
As credenciadoras também podem cobrar taxas pela utilização das maquininhas. Mas muitos executivos consideram que isso oferece mais segurança, eficiência e rapidez.
No débito e no crédito, a empresa paga um percentual sobre cada negócio efetivado. Já no Pix, a taxa é fixa — o que pode representar uma vantagem para a empresa.
Em relação às taxas de cartão, a de débito é sempre inferior à de crédito, já que a operação é mais simples. As taxas cobradas nas vendas com cartão voucher (de benefícios) são cobradas pelas bandeiras (Master, Visa) e são definidas no momento do credenciamento. A taxa de Pix tende a ser menor porque não é preciso fazer pagamento às bandeiras.
Os cartões continuam junto com o Pix
As operadoras de cartão de crédito vão continuar atuando. As taxas de cartão, variáveis, não representam um empecilho para sua adoção pelo varejo porque apresentam vantagens, como já dissemos, que o Pix não oferece. As bandeiras disponibilizam às empresas, por exemplo, algumas ferramentas antifraude. Dessa forma, as taxas de cartão oferecem valores que, bem pesados, representam um bom custo-benefício.
Todo negócio é vulnerável a fraudes e, com os sistemas avançados das operadoras de cartão, é possível identificar golpes no pagamento, é possível detectar transações não legítimas.
O Pix não é suficiente para que as empresas deixem de lado as famosas maquininhas de cartão de crédito/débito e voucher. Além disso, a adoção do Pix pode ser morosa.
Enfim, podemos afirmar que o Pix não substitui as opções de pagamentos que já existem no mercado — ele é mais uma solução que pode ser adotada. Considerando os benefícios que as operadoras oferecem, as taxas de cartão ainda são vantajosas para o comércio. O Pix, pouco a pouco, vai se consolidar, mas ainda há um caminho relativamente longo a trilhar.
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