O que é open banking e como funciona?

O open banking é uma solução que trará a oferta de mais serviços e produtos por um custo menor. Também permitirá maior transparência aos clientes, que usufruirão de mais autonomia em relação à vida financeira.

Essa inovação permitirá ao cliente ser o dono de seus dados financeiros. Ele terá o direito de escolher com quais empresas vai compartilhá-los e quando. Saiba mais sobre o assunto!

O que é open banking?

O open banking reúne uma série de tecnologias e de regras que possibilitam o compartilhamento de dados e de serviços dos clientes entre os bancos por meio da integração de seus sistemas.

O open banking está fundamentado na permissão e autorização do cliente, ou seja, as instituições deverão, por obrigação, fazer o compartilhamento das informações de determinado cliente (empresa ou pessoa física), caso ele peça e autorize a transmissão de seus dados para outra empresa.

Não se trata de um aplicativo para compartilhar informações. O cliente solicitará diretamente às instituições o compartilhamento dos dados por meio de aplicativos que elas próprias já têm.

Outros produtos e serviços aparecerão conforme o sistema se desenvolva no Brasil, mas sempre conforme a série de regras definidas para criá-lo.

Quais são os dados que serão compartilhados?

No Brasil, prevê-se o compartilhamento de dados como:

  •         Dados pessoais: nome, RG/CPF, endereço, telefone e assim por diante;
  •         Dados transacionais: informações sobre renda, capacidade de compra, perfil de consumo, conta corrente, faturamento (empresas) e outras;
  •         Dados sobre produtos/serviços do cliente: informações sobre financiamentos, empréstimos e assim por diante.

O processo para liberar esses dados ocorrerá de forma gradual durante o ano de 2021.

Como funciona o open banking?

O processo completo de open banking ainda não está definido, mas algumas etapas sim. Falando da liberação de dados, caso um cliente deseje que o banco X, no qual tem conta, faça o compartilhamento de seus dados com a instituição financeira Y (que não precisa ser um banco, pode ser uma fintech, por exemplo), o processo se inicia na instituição que receberá os dados.

Ele solicitará a Y para que entre em contato com X e informe sobre a sua solicitação. X, então, contatará o cliente para confirmar se ele, efetivamente, realizou o pedido.

Caso o cliente confirme e autorize, X compartilhará os seus dados pessoais com Y. Algo semelhante ao que acontece com o processo de portabilidade.

A experiência dos clientes será um dos mais importantes aspectos do open banking. Como eles terão diferentes opções para utilizar, as instituições financeiras precisam apostar em soluções mais simples e intuitivas.

Quais são as vantagens do open banking?

A principal vantagem do open banking é que ele permite que o cliente seja o dono efetivo de seus dados — e não o banco no qual ele tem conta.

No Brasil, ainda existe um certo “monopólio” de informações do cliente que o deixa mais limitado em relação à sua vida financeira.

Por exemplo, caso um cliente tenha conta no banco X, esse banco tem em seu poder o histórico de crédito do cliente, que mostra, entre outras coisas, se ele é ou não é um consumidor adimplente.

Consequentemente, caso essa pessoa deseje solicitar empréstimo no banco Z, ela encontrará algumas dificuldades, considerando que Z não tem informações suficientes sobre o consumidor para definir se ele realmente tem condições de pagar o empréstimo — os dados estão concentrados no sistema do banco X.

Com o open banking, essa limitação será derrubada. Haverá mais democratização para empréstimos e outros produtos/serviços financeiros, já que o cliente decidirá pelo compartilhamento de dados com instituições financeiras diferentes, que oferecem aquilo que ele precisa em condições mais vantajosas.

Ele escolherá assim o banco com melhor taxa de corretagem para seus investimentos, aquele que oferece cartão de crédito sem anuidade e assim por diante. A competitividade entre as instituições tende, portanto, a aumentar.

Com a ajuda do open banking, o cliente poderá, em certo sentido, construir seu próprio “banco” — aproveitando os serviços e produtos que sejam realmente relevantes e pagando menos por eles.

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