18 nov 3 dicas para os lojistas evitarem fraudes na Black Friday

Todo ano é a mesma coisa, a Black Friday chega e milhares de compras são feitas pela internet. O momento é ideal para que os clientes possam encontrar seus produtos tão sonhados por um valor mais acessível e para que os lojistas multipliquem o faturamento com um aumento considerável das vendas. Acontece que tem outro perfil de olho nessa janela, os fraudadores, que aproveitam o boom de vendas para aplicar golpes no comércio.

Para falar de números, uma pesquisa feita pela Webshoppers (da empresa EBit), constatou que 2015 apresentou um crescimento de 38{81f30d0f080ea3f6fa0e0a563b9110c360f977c4e76dd52fff6ba6edc51a8579} em relação ao ano anterior no dia da Black Friday e que a expectativa para 2016 é maior ainda. O problema é que as fraudes não dão folga e representam 3,8{81f30d0f080ea3f6fa0e0a563b9110c360f977c4e76dd52fff6ba6edc51a8579} do montante registrado. É bom ficar atento, vender mais nem sempre significa faturar extra.

01 – Aumente o controle dos produtos mais buscados

Quem acha que fraudador não se importa com descontos, está enganado. Na verdade, uma promoção normalmente acontece quando um comércio quer escoar um produto rapidamente. E, na pressa, é comum baixar a guarda dos controles e pensar mais em se livrar daquelas mercadorias.

Entre os produtos mais buscados pelas quadrilhas, encontram-se os eletroeletrônicos e smartphones. Em segundo lugar, encontra-se a linha marrom, com equipamentos de som e imagem. A chamada linha branca, apesar de configurar os produtos mais procurados pelos consumidores de boa-fé, é de difícil transporte e revenda.

02 – Se proteja contra Chargebacks e Cancelamentos

O que pode ser uma vantagem para o consumidor, que fica mais protegido de fraudes no uso do seu cartão de crédito, costuma se traduzir no pesadelo dos comerciantes: o chargeback. O problema é que nenhuma operadora de cartão de crédito é capaz de garantir a segurança de uma transação. Resultado: todos os riscos são absorvidos pelos lojistas.

Os cancelamentos são de direito do consumidor, até mesmo quando uma pessoa próxima realiza a compra, sem que o titular tenha autorizado. No caso dos cartões de crédito, não há operação livre de riscos. O remédio pode ser arcar com o ônus adicional da contratação de uma empresa especializada na prevenção de fraudes. As mesmas contam com bancos de dados que servem como base para análises e também cruzam as informações de compras anteriores com vários e-commerces.

03 – Atenção para a Validação das Informações e Comportamento

Confiar somente nas informações do cadastro de clientes aumenta – e muito – o risco de fraudes. Para garantir a legitimidade de um pedido, é necessário avaliar outros dados relevantes. Até mesmo porque, hoje em dia, não é tão difícil conseguir encontrar informações como CPF e endereço do Titular, o que facilita a tarefa do fraudador.

Também vale a pena estudar o comportamento padrão dos clientes que entram na sua página para comprar. Pouca gente entra direto na web do produto e adquire sem pensar duas vezes. O mais comum é que o potencial cliente navegue pela página, faça comparativos, adicione o produto ao carrinho e, muitas vezes, só efetue a compra em outro momento. Se um usuário apresentar este comportamento, fique atento.